20º encontro dos alunos do PPGAV-EBA-UFRJ - Escutas, silêncios e intervalos, 2015, Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, RJ [fotos: Maria Clara Boing]
Objeto Interativo
Consiste em colocar um objeto site specific em um pedestal e nomeá-lo de Objeto interativo. Caso ocorra o toque na obra, o segurança/monitor/indivíduo institucional presente no espaço deve abordar o visitante falando que é proibido o toque. A interatividade ocorre.--
Objeto interativo surge na tentativa de criar uma articulação entre o institucional e a experiência artística. A proposta acontece a partir do encontro de três perspectivas: o visitante, o Objeto Interativo e os seguranças. Com isso, o trabalho situa sua discussão numa zona de tensão entre a literalidade de seu nome, as questões políticas que uma instituição precisa lidar e o convívio com os visitantes.
O Objeto interativo é mutante. Suas formas, materiais, escala e presença variam dependendo do local onde a performance ocorrerá.
O nome Objeto interativo é um convite para se manusear o trabalho. Entretanto, o segurança irá abordar quem o tocar com a seguinte frase: “Senhor(a), não pode tocar na obra”. De uma maneira irônica, é atingida outra camada de interação com o trabalho, no qual o visitante precisa interagir com a instituição nesse processo estético. O trabalho vira um disparador e evidencia interações presentes no sistema da arte.
20º encontro dos alunos do PPGAV-EBA-UFRJ - Escutas, silêncios e intervalos, 2015, Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, RJ [fotos: Maria Clara Boing]
20º encontro dos alunos do PPGAV-EBA-UFRJ - Escutas, silêncios e intervalos, 2015, Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, RJ [fotos: Maria Clara Boing]