O segurança/monitor/indivíduo institucional deve ficar frente à obra que deve salvaguardar, alterando sua visibilidade para o público.

Sem título - croqui, 2016, nanquim sobre papel, 21 x 29,7 cm., coleção privada

Sem título

O segurança/monitor/indivíduo institucional deve ficar frente à obra que deve salvaguardar, alterando sua visibilidade para o público.

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Sem título é uma proposição performática na qual o segurança irá salvaguardar uma obra presente na exposição, colocando seu próprio corpo em frente a ela. Tal atitude provoca uma alteração da condição de visibilidade da obra protegida, provocando o público a um exercício de olhar não habitual às instituições de arte. O segurança irá se manter na frente da obra durante todo o período da performance, só podendo sair nas trocas de turno com outro colega de trabalho, que deve ocupar o mesmo local imediatamente. A escolha da obra a ser protegida será de comum acordo com a curadoria e a Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda., tendo em mente algumas questões conceituais para a escolha, como: contexto histórico do trabalho; o seu valor de mercado; e as leituras e interpretações em disputa, dentro da curadoria da exposição e em seus públicos.

Centro Cultural São Paulo [curadoria: Maria Adelaide Pontes, Guto Ezek / Victor Hugo de Souza], 2023, São Paulo, SP [fotos: Rubens Gonçalves]

Centro Cultural São Paulo [curadoria: Maria Adelaide Pontes, Guto Ezek / Victor Hugo de Souza], 2023, São Paulo, SP [vídeo: Luiza Lindner / Centro Cultural Sâo Paulo]

S.O.S. SARACVRA, 2017, SARACURA, Rio de Janeiro, RJ [fotos: Maca Béa]

Intervenções entre o XX e o XXI [curadoria: Beatriz Pimenta Velloso], 2016, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, RJ [fotos: Wilton Montenegro]

Intervenções entre o XX e o XXI [curadoria: Beatriz Pimenta Velloso], 2016, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, RJ [fotos: Maria Clara Boing]